O nariz serve para muito mais coisas do que para sentir cheiros, enfeitar o rosto ou apoiar os óculos. Sua função é aquecer e umidificar o ar que entra pelas narinas em direção aos pulmões. Além disso, ele age como um porteiro, impedindo a entrada de corpos estranhos no nosso organismo quando a gente respira.
O nariz – mais precisamente, a mucosa nasal – produz muco constantemente. Além de umedecer o ar, esse líquido viscoso agarra bactérias e outros micro-organismos, impedindo que atinjam tecidos mais vulneráveis, como os pulmões. O nosso corpo produz, em média, 2 litros dessa secreção por dia. Normalmente, ela é transportada pelos cílios (estruturas que se parecem com pelos) da entrada do nariz ao fundo da garganta sem que você nem perceba.
Se o nariz falha na sua vigilância e deixa passar algum vírus que provoca gripes ou resfriados, nosso corpo começa uma pequena batalha. O sistema imunológico entra no jogo e o cérebro ordena que seja aumentada ainda mais a quantidade de secreção, na tentativa de limpar a mucosa de outros possíveis invasores nocivos. Assim, a cavidade nasal se enche de fluido – uma parte continua descendo pela garganta, mas outra acaba escorrendo pelo nariz. Quando os invasores são devidamente eliminados, o sinal de alerta cai e a mucosa volta ao normal. Pena que isso pode demorar muitos dias.
Dica de saúde: procure sempre respirar pelo nariz.
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