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sábado, 28 de julho de 2018

Curiosidades da Ciência – Dez fatos nojentos sobre a Roma antiga - Grupos do Google

Quantos filmes sobre a Roma antiga já assistiu? Com certeza, essa


civilização ocupa um lugar mítico na nossa imaginação.




Mas a vida real na Roma antiga tinha menos a ver com carros de


passeio, armaduras douradas e imperadores a receber uvas na boca, e


mais a ver com a falta de saneamento moderno e medicina.




Sobreviver a um dia normal era uma tarefa difícil e muito mais nojenta


do que jamais poderia imaginar. Por exemplo:




10. As pessoas lavavam suas bocas com urina




Na Roma antiga, xixi era um negócio importante. Tanto que o governo


tinha impostos especiais para a venda de urina, já que algumas pessoas


ganhavam a vida a partir de coleta desse excremento, tanto de


mictórios públicos quanto de casas particulares.




E para que eles usavam a urina? Para muitas coisas, como limpar as


roupas e os dentes, por exemplo. Não é zoeira.




No caso das roupas, trabalhadores enchiam uma banheira com xixi e


pisavam nas togas para lavá-las. No caso dos dentes, as pessoas


simplesmente usavam a urina como antisséptico bucal, alegando que isso


mantinha seus dentes brilhando. Diversos autores romanos, como


Catullus, atestaram que pessoas usavam urina humana e animal para


limpar os dentes.




Ou seja, xixi, para os romanos antigos, era um excelente produto de


limpeza. Faz sentido, conforme explica a Revista Galileu, já que,


depois de um bom tempo, a urina se decompõe em amónia, substância


comum em produtos de higiene.




9. As pessoas compartilhavam uma única esponja para se limpar em


banheiros públicos




Roma era avançada em certos aspetos – por exemplo, tinha banheiros


públicos e sistemas de esgoto, algo que mesmo sociedades posteriores


não teriam por séculos. Mas nem tudo pode ser perfeito, não é mesmo?




Os arqueólogos acreditam que esses banheiros eram raramente, ou nunca,


limpos. Eles eram recheados de parasitas – tanto que os antigos


romanos iam ao banheiro com pentes especiais para raspar piolhos. A


pior parte, no entanto, era quando a pessoa “terminava” o que tinha


ido fazer. Cada banheiro público, compartilhado com dezenas de outras


pessoas, tinha uma única esponja em uma vara usada por todos para


limpar-se.




8. Os banheiros públicos às vezes explodiam




Quando entrava em um banheiro romano, havia um risco muito real de


morrer. O primeiro problema era que as criaturas que viviam no sistema


de esgoto podiam rastejar e morder as pessoas enquanto elas faziam


seus negócios.




Pior do que isso, porém, era o acúmulo de metano, que por vezes podia


incendiar e explodir o local. Era tão perigoso que as pessoas


recorriam a bruxaria para tentar permanecer vivas. “Fórmulas mágicas”


destinadas a manter demónios longe foram encontradas nas paredes das


casas de banho, além de estátuas de Fortuna, a deusa da sorte, para


proteção.




7. O sangue de gladiadores era usado como medicamento




A medicina romana tinha seu quinhão de excentricidades. Muitos autores


romanos, por exemplo, relataram que as pessoas recolhiam o sangue de


gladiadores mortos para vendê-lo como medicamento. Os romanos


aparentemente acreditavam que ele tinha o poder de curar a epilepsia.


Outras pessoas iam mais além, retirando os fígados dos gladiadores


para comê-los crus.




Esse tipo de “remédio” era tão popular que, quando Roma proibiu o


combate de gladiadores, as pessoas mantiveram o tratamento bebendo o


sangue de prisioneiros decapitados. Estranhamente, alguns médicos


romanos juraram que a bizarra terapia funcionava, informando que


pessoas que beberam o sangue humano se recuperaram de seus ataques


epiléticos.




6. Mulheres esfregavam células mortas da pele de gladiadores em seus rostos




Os gladiadores que perdiam (ou seja, os que morriam) viravam remédios


para epiléticos, enquanto os vencedores tornavam-se afrodisíacos.




Na época romana, sabão não era muito comum. As pessoas limpavam-se


cobrindo seus corpos em óleo e raspando as células mortas da pele com


um instrumento chamado strigil. Normalmente, essas células eram


simplesmente descartadas, a não ser que fosse um gladiador. Seu suor e


pele, nesse caso, eram colocados em uma garrafa e vendidos para as


mulheres como um afrodisíaco.




Muitas mulheres esfregavam esse “creme facial” em seus rostos,


esperando que isso as deixassem irresistíveis para os homens.




5. Pompeia era cheia de arte obscena




A erupção vulcânica que enterrou Pompeia a deixou maravilhosamente


preservada para os arqueólogos. Quando eles deram a primeira olhada na


cidade, porém, ficaram um pouco chocados. Tinha tanta arte obscena que


ela foi escondida dos visitantes por anos.




Pompeia era cheia das mais loucas obras de arte eróticas, como a


estátua do deus Pan abusando sexualmente de um bode.




Também é de amplo conhecimento que a cidade era lotada de prostitutas.


Ao percorrer Pompeia, os mais atentos podem reparar em pénis


esculpidos no chão, cujas pontas apontavam o caminho para o bordel


mais próximo.




4. Amuletos de pénis eram usados para dar sorte




Pénis eram muito populares em Roma. Os antigos romanos não partilhavam


do nosso nervosismo em relação ao membro masculino; pelo contrário, o


exibiam com orgulho.




Um pénis em um colar em torno do pescoço era uma escolha de moda


romana bastante comum para jovens meninos. De acordo com os escritos


romanos, estes seriam como amuletos para “evitar males” às pessoas que


o usavam.




E não parava por aí. Os pénis da sorte também eram desenhados em


lugares perigosos para manter viajantes seguros, como curvas


acentuadas e pontes frágeis de Roma.




3. Os romanos fizeram o primeiro “bundão” registado da história




Roma tem a distinção de ser a primeira civilização a fazer um bundão


registado na história. Flavius Josephus, um sacerdote judeu, escreveu


sobre esse comportamento ao relatar um motim em Jerusalém.




Durante a Páscoa, soldados romanos foram enviados para Jerusalém para


o caso de as pessoas se revoltarem. Eles deveriam manter a paz, mas um


soldado foi um pouco além. Nas próprias palavras de Josephus, o


soldado levantou suas vestes, agachou-se de uma forma descarada e


liberou um som com odor fétido, no local onde os judeus estavam


oferecendo sacrifício.




Os judeus, é claro, ficaram furiosos. Primeiro, eles exigiram que o


soldado fosse punido, e então começaram a arremessar pedras contra


todo o exército romano. Logo, um motim eclodiu.




2. Os antigos romanos vomitavam para que pudessem continuar comendo




Os antigos romanos gostavam de excesso. Nos banquetes, eles comiam até


não poder mais, e em seguida vomitavam para poder continuar comendo.




Algumas pessoas faziam isso em bacias ao redor da mesa, mas outras não


eram tão educadas e vomitavam no chão mesmo. Os escravos tinham os


piores trabalhos durante esses banquetes. Sêneca escreveu sobre os


pobres coitados que ficavam recolhendo saliva e restos de vómito dos


bêbados nessas festas malucas.




1. Corredores de biga bebiam esterco de cabra




Romanos não tinham Band-Aids, de forma que encontraram outra maneira


de proteger suas feridas. De acordo com Plínio, o Velho, eles cobriam


seus arranhões e machucados com esterco de cabra. Plínio escreveu que


o melhor esterco era o coletado durante a primavera e secado, mas que


estrume fresco poderia ser usado “em uma emergência”.




Soa horrível? Esse nem era o pior uso de esterco de cabra que os


romanos tinham. Corredores de biga, um desporto famoso na Roma antiga,


bebiam a nojeira porque achavam que isso lhes dava energia. O esterco


era fervido em vinagre ou triturado e misturado em outras bebidas.




Esse energético de dar ânsia não era uma solução criada pelos pobres


que não podiam pagar por Red Bulls. De acordo com Plínio, ninguém


gostava mais de beber esterco de cabra do que o próprio imperador


Nero.

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